“Sejamos todos feministas”: um debate a partir da literatura

mar 1, 2022 | Reflexão e debate

Em 2020, alunos e alunas da disciplina de Linguagem da ESPM de Porto Alegre participaram de uma ampla reflexão e debate sobre o feminismo.

A reflexão partiu da leitura do livro “Sejamos todos feministas”, de Chimamanda Ngozi Adichie. Após a leitura, as alunas e alunos, em pequenos grupos, escolheram e debateram os aspectos que consideraram mais importantes da obra. Depois, no grande grupo, todas e todos apresentaram seus argumentos e trouxeram experiências pessoais para complementar a discussão. A escuta ativa foi estimulada.

Na aula seguinte, os grupos escreveram uma resenha argumentativa sobre a obra. O passo seguinte foi a troca desses textos entre os grupos e consequente análise dos textos dos colegas. Foram observados aspectos do conteúdo, argumentação e domínio linguístico.

Na terceira aula, foi realizada a leitura de um poema (sem título) sobre liberdade feminina do livro “O que o sol faz com as flores”, de Rupi Kaur e reflexão sobre o seguinte questionamento:

– A partir da sua experiência, Rupi Kaur, escritora indiana, fala da liberdade que as mulheres vêm conquistando com o passar do tempo e afirma que, apesar das diferenças culturais, as questões das mulheres são universais. Trazendo o assunto tratado por Rupi Kaur para a realidade brasileira, você acredita que as mulheres do nosso país conquistaram a liberdade? De que forma essa conquista apontada pela autora ocorreria concretamente na nossa sociedade?”.

Na aula seguinte, as duplas apresentaram suas respostas. Para finalizar, realizou-se uma reflexão a partir das respostas construídas, debruçando-se sobre o feminismo na sociedade brasileira e a importância do debate sobre os direitos e a situação das mulheres em todo o mundo.

Essa iniciativa se relaciona diretamente com o seguinte Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) proposto pela ONU:

  • ODS 5. Igualdade de Gênero.

Várias alunas e alunos comentaram sobre a importância de debater sobre o feminismo e possibilitar o maior conhecimento possível sobre esse conceito, e, consequentemente, minimizar ou acabar com os tabus e preconceitos que o envolvem. – Profa Leticia Presotto (ESPM)

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